Zona de identificação
Código de referência
PT AMTVD MAL/01
Título
Auto de Medição, tombação e demarcação da Comenda de Torres Vedras e suas anexas da Sagrada Religião de Malta
Data(s)
- 1768 - 1771 (Produção)
Nível de descrição
Unidade de instalação
Dimensão e suporte
1 liv.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
A introdução da Ordem em Portugal ocorreu no início do século XII, num ano ainda incerto. Ao longo do tempo, recebeu importantes e valiosas ofertas, em terras e em direitos, tanto da parte dos reis, como de particulares. Inicialmente, o superior português da Ordem, que estava subordinado ao grão-comendador da ordem, residente em Castela, era designado por prior do Hospital mas, a partir de cerca de 1340, passou a denominar-se prior do Crato, pois era no Crato que se situava a sede portuguesa da ordem.
Em Torres Vedras, temos conhecimento da existência de uma comenda da Ordem de Malta, sobre a qual ainda existem poucos estudos. O documento mais antigo que se refere à comenda de Torres Vedras datar-se-á do reinado de Afonso III (1248-1279) e consiste numa lista das reservas senhoriais existentes no termo de Torres Vedras, na qual se incluiu uma propriedade em Alcabrichel, que pertenceria aos Hospitalários, informação reiterada na Inquirição de 1309, onde se menciona que a Ordem possuía herdades e courelas em Alcabrichel.
A Ordem de Malta detinha também uma quinta na vila de Torres Vedras, designada Quinta do Hospital, sobre a qual existem referências desde o século XIV. Contudo, a única descrição que existe sobre a quinta data de 1745, onde se refere que era composta por seis casas sobradadas, com duas salas grandes, dois quartos, cozinha, adega, cavalariça, celeiro, entre outras dependências, tudo disposto à volta de um pátio com um poço.
No declinar do século XVIII, a Ordem começou a atravessar uma crise económica, muito provavelmente porque alguns privilégios e benefícios que tinha adquirido em séculos anteriores começaram a caducar. A 30 de Junho de 1834, as ordens militares, nas quais se incluía, naturalmente, a Ordem de Malta, foram extintas e todos os seus bens foram incorporados na Fazenda Nacional.
Em Torres Vedras, temos conhecimento da existência de uma comenda da Ordem de Malta, sobre a qual ainda existem poucos estudos. O documento mais antigo que se refere à comenda de Torres Vedras datar-se-á do reinado de Afonso III (1248-1279) e consiste numa lista das reservas senhoriais existentes no termo de Torres Vedras, na qual se incluiu uma propriedade em Alcabrichel, que pertenceria aos Hospitalários, informação reiterada na Inquirição de 1309, onde se menciona que a Ordem possuía herdades e courelas em Alcabrichel.
A Ordem de Malta detinha também uma quinta na vila de Torres Vedras, designada Quinta do Hospital, sobre a qual existem referências desde o século XIV. Contudo, a única descrição que existe sobre a quinta data de 1745, onde se refere que era composta por seis casas sobradadas, com duas salas grandes, dois quartos, cozinha, adega, cavalariça, celeiro, entre outras dependências, tudo disposto à volta de um pátio com um poço.
No declinar do século XVIII, a Ordem começou a atravessar uma crise económica, muito provavelmente porque alguns privilégios e benefícios que tinha adquirido em séculos anteriores começaram a caducar. A 30 de Junho de 1834, as ordens militares, nas quais se incluía, naturalmente, a Ordem de Malta, foram extintas e todos os seus bens foram incorporados na Fazenda Nacional.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Auto de Medição, tombação e demarcação da Comenda de Torres Vedras e suas anexas da Sagrada Religião de Malta, de que é comendador Dom Frei Lourenço Vasques da Cunha. Contém autos de medições, termos de reconhecimento dos foreiros, uma sentença cível do comendador contra o procurador do Senado da Câmara da vila e provisões.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Guia de Fundos e inventário
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Os originais encontram-se disponíveis no AMTVD.
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Descrição elaborada com base nas ISAD(G) (2.ª ed.; 1999) e ISAAR(CPF) (2.ª ed.; 2003)
Estatuto
Final
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
2022-02-17
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
Nota do arquivista
Descrição elaborada por Paula Correia da Silva.