Zone d'identification
Type d'entité
Forme autorisée du nom
Revolta dos Marechais
Forme(s) parallèle(s) du nom
Forme(s) du nom normalisée(s) selon d'autres conventions
Autre(s) forme(s) du nom
Numéro d'immatriculation des collectivités
Zone de description
Dates d'existence
Historique
A Revolução de setembro de 1836 desagradou, como era de prever, aos setores mais conservadores da sociedade portuguesa, que procuraram, pela via do golpe militar, repor a situação anterior. A primeira reação foi a Belenzada, que envolveu a própria rainha D. Maria II, ainda no final daquele ano. De julho a setembro de 1837, deu-se a chamada Revolta dos Marechais, que também não alcançou o seu objetivo. Tratou-se de um levantamento militar, em vários pontos do País, suscitado pelo descontentamento de certos grupos com o estado da nação (inclusivamente com a crise económica) e encorajado por potências estrangeiras, como a Bélgica e a França. Os líderes da revolta eram o duque de Saldanha (marechal), o duque da Terceira (marechal) e Mouzinho de Albuquerque. Juntos formaram uma regência. Era sua intenção restituir à Carta Constitucional de 1826 o estatuto de documento definidor do regime. As forças revoltosas chegaram a ser em número considerável. Não houve, porém, grandes combates. Em grande parte, o fracasso da revolta deveu-se à resistência da população da capital e, a norte, à ação do marquês de Sá da Bandeira, em quem foram delegados plenos poderes sobre a administração e o exército para o controle da situação. A revolta terminou com a garantia de que os oficiais revoltosos manteriam os seus postos e a condição de que os principais responsáveis pelo movimento abandonariam o País. (informação retirada da Infopédia).