Fundo MIR - João António Rodrigues de Miranda

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Reference code

PT AMTVD MIR

Title

João António Rodrigues de Miranda

Date(s)

  • 1851 (Creation)

Level of description

Fundo

Extent and medium

1 cap.

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Name of creator

Archival history

Em março de 2021, a Câmara Municipal adquiriu a documentação à Livraria Alfarrabista Manuel Ferreira, sita no Porto.

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Scope and content

Contém três cartas escritas por João António Rodrigues de Miranda, juiz de direito de Torres Vedras entre 1850 e 1854, e dirigidas a José Bernardo da Silva Cabral, relativas ao momento político vivido em Portugal e aos artigos publicados no jornal "O Estandarte".
Cartas datadas de 31 de julho, 25 de novembro e 7 de dezembro.

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Language of material

  • Portuguese

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Guia de Fundos e inventário

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Existence and location of originals

Os originais encontram-se disponíveis no AMTVD.

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Note

José Bernardo da Silva Cabral foi Fidalgo da Casa Real, pelo alvará de 21 de dezembro de 1843, bacharel formado em cânones pela Universidade de Coimbra, antigo juiz, ministro e secretário de Estado, deputado em diversas legislaturas, par do Reino, conselheiro de Estado efetivo, membro do Tribunal do Tesouro Público, presidente da comissão consultiva dos negócios relativos ao registro predial; comendador da ordem de N. Sr.ª da Conceição, por decreto de 21 de maio de 1840, grã-cruz de Carlos III, de Espanha, etc. Fundou o jornal O Estandarte, em que, apregoando a doutrina de ampla liberdade e de bem entendida economia, combateu no parlamento e na imprensa os dois ministérios que se organizaram até 1851. Rebentando neste ano o movimento da Regeneração, Silva Cabral não hostilizou a nova ordem de coisas; apesar de não ser eleito deputado nessa época, continuou na imprensa aconselhando o governo a que seguisse os princípios e regras que ele sempre tinha defendido. Notando, porém, que o ministério regenerador, presidido pelo marechal duque de Saldanha, se afastava destas máximas, que no seu pensar deviam servir de norma a todos os governos liberais, tornou se silencioso,. recolhendo-se à vida doméstica, exercendo unicamente o cargo de conselheiro de Estado. Depois da queda do ministério Saldanha voltou à política. Fundou o jornal Rei e Ordem, onde proclamou a urgente necessidade de reformas e de economias. Tornou à câmara dos deputados nas legislaturas de 1860, 1861 e 1864, sendo eleito pelo círculo de Odemira. Em 23 de fevereiro de 1867 foi nomeado par do Reino, tomando posse na respetiva câmara na sessão do dia 29, e por decreto de 24 de outubro, e carta de 7 de novembro do referido ano de 1867, agraciado como título de conde de Cabral em duas vidas. Pouco tempo, porém, sobreviveu a estas distinções, porque a morte o surpreendeu. (informação retirada do site https://www.arqnet.pt/dicionario/cabral1c.html )

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Descrição elaborada com base nas ISAD(G) (2.ª ed.; 1999) e ISAAR(CPF) (2.ª ed.; 2003)

Status

Final

Level of detail

Partial

Dates of creation revision deletion

2021-12-27

Language(s)

Script(s)

Sources

Archivist's note

Descrição elaborada por Paula Correia da Silva.

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