Área de identidad
Código de referencia
PT AMTVD MUT
Título
Associação de Socorros Mútuos 24 de Julho de 1884
Fecha(s)
- 1891 (Creación)
Nivel de descripción
Fundo
Volumen y soporte
1 cap.
Área de contexto
Nombre del productor
Historia biográfica
Criada em 1884, a primeira atividade a que a associação se dedicou foi à organização de uma banda de música, intitulada “Fanfarra 24 de Julho”, dirigida administrativamente por Augusto dos Santos Ferreira, negociante da vila e musicalmente por Augusto César da Costa Pereira, professor de música.
Desconhecendo-se a atividade profissional de 5 dos seus membros, dos restantes, 8 estavam ligados aos ofícios tradicionais (2 barbeiros, 2 marceneiros, 1 sapateiro, 1 ferreiro, 1 carpinteiro, 1 alfaiate), 3 à atividade comercial (1 comerciante, 1 negociante e 1 taberneiro) e 2 ao funcionalismo público (1 amanuense e 1 amanuense e professor de música).
Inicialmente, ao que parece, aquela associação terá sido criada com objetivos culturais e recreativos, embora os seus estatutos, no artigo 26.º já previssem a ideia do “socorro mútuo”.
No ano de 1885 uma comissão de três membros tornou a iniciativa de elaborar um projeto de estatutos para a criação de uma Associação de Socorros Mútuos em Torres Vedras, “com os intuitos de proteção e auxílio à classe desprotegida” e “tendo também em mira o progresso e desenvolvimento d’esta localidade”.
No dia 24 de julho de 1887 foi oficialmente inaugurada a “Instituição de Socorros Mútuos na Associação: 24 de Julho de 1884”, com sede na rua da Olaria.
No final desse ano de 1887, o primeiro “relatório e contas” apresentado revelava “um certo grau de prosperidade relativa”, embora lamentasse o “diminuto número de sócios”, que rondou sempre os 200, nunca ultrapassando os 300 sócios.
A Associação 24 de Julho de 1884, tendo começado por ser uma associação que procurava representar os interesses e defender a classe trabalhadora da indústria e do artesanato, cedo se confrontou com as dificuldades do terreno, onde existia um operariado incipiente e onde dominava ainda o artesanato tradicional.
Foram exatamente os sectores mais esclarecidos e de tradição corporativa (alfaiates e sapateiros) que dinamizaram esta associação, aliando-se aos poucos operários que ganhavam então alguma importância local como os marceneiros, ou um sector, que sendo minoritário e recente, teve uma importância crescente nesta localidade, o dos tipógrafos. Para se implantar teve de se aliar a outros grupos urbanos como os ligados ao comércio e ao funcionalismo.
Quando se chegou ao 25 de Abril, a Associação 24 de Julho de 1884 era uma coletividade moribunda, que poucos anos depois seria absorvida pela Santa Casa da Misericórdia, que ficou com o encargo da manutenção dos direitos beneficiários dos sócios ainda vivos. (passagens do texto "Associação de Socorros Mútuos 24 de Julho de 1884 – Nos primórdios do associativismo operário em Torres Vedras", da autoria de Venerando Aspra de Matos).
Desconhecendo-se a atividade profissional de 5 dos seus membros, dos restantes, 8 estavam ligados aos ofícios tradicionais (2 barbeiros, 2 marceneiros, 1 sapateiro, 1 ferreiro, 1 carpinteiro, 1 alfaiate), 3 à atividade comercial (1 comerciante, 1 negociante e 1 taberneiro) e 2 ao funcionalismo público (1 amanuense e 1 amanuense e professor de música).
Inicialmente, ao que parece, aquela associação terá sido criada com objetivos culturais e recreativos, embora os seus estatutos, no artigo 26.º já previssem a ideia do “socorro mútuo”.
No ano de 1885 uma comissão de três membros tornou a iniciativa de elaborar um projeto de estatutos para a criação de uma Associação de Socorros Mútuos em Torres Vedras, “com os intuitos de proteção e auxílio à classe desprotegida” e “tendo também em mira o progresso e desenvolvimento d’esta localidade”.
No dia 24 de julho de 1887 foi oficialmente inaugurada a “Instituição de Socorros Mútuos na Associação: 24 de Julho de 1884”, com sede na rua da Olaria.
No final desse ano de 1887, o primeiro “relatório e contas” apresentado revelava “um certo grau de prosperidade relativa”, embora lamentasse o “diminuto número de sócios”, que rondou sempre os 200, nunca ultrapassando os 300 sócios.
A Associação 24 de Julho de 1884, tendo começado por ser uma associação que procurava representar os interesses e defender a classe trabalhadora da indústria e do artesanato, cedo se confrontou com as dificuldades do terreno, onde existia um operariado incipiente e onde dominava ainda o artesanato tradicional.
Foram exatamente os sectores mais esclarecidos e de tradição corporativa (alfaiates e sapateiros) que dinamizaram esta associação, aliando-se aos poucos operários que ganhavam então alguma importância local como os marceneiros, ou um sector, que sendo minoritário e recente, teve uma importância crescente nesta localidade, o dos tipógrafos. Para se implantar teve de se aliar a outros grupos urbanos como os ligados ao comércio e ao funcionalismo.
Quando se chegou ao 25 de Abril, a Associação 24 de Julho de 1884 era uma coletividade moribunda, que poucos anos depois seria absorvida pela Santa Casa da Misericórdia, que ficou com o encargo da manutenção dos direitos beneficiários dos sócios ainda vivos. (passagens do texto "Associação de Socorros Mútuos 24 de Julho de 1884 – Nos primórdios do associativismo operário em Torres Vedras", da autoria de Venerando Aspra de Matos).
Institución archivística
Historia archivística
Origen del ingreso o transferencia
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
Valorización, destrucción y programación
Acumulaciones
Sistema de arreglo
Área de condiciones de acceso y uso
Condiciones de acceso
Condiciones
Idioma del material
- portugués
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Instrumentos de descripción
Guia de Fundos e inventário
Área de materiales relacionados
Existencia y localización de originales
Os originais encontram-se disponíveis no AMTVD.
Existencia y localización de copias
Unidades de descripción relacionadas
Área de notas
Identificador/es alternativo(os)
Puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Puntos de acceso por autoridad
Tipo de puntos de acceso
Área de control de la descripción
Identificador de la descripción
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Descrição elaborada com base nas ISAD(G) (2.ª ed.; 1999) e ISAAR(CPF) (2.ª ed.; 2003)
Estado de elaboración
Final
Nivel de detalle
Parcial
Fechas de creación revisión eliminación
2021-12-15
Idioma(s)
Escritura(s)
Fuentes
Nota del archivista
Descrição elaborada por Paula Correia da Silva.